ORAÇÃO PARA COMUNGAR POR MEIO DA SANTÍSSIMA VIRGEM
(Conforme S.Luís Mª Grignion de Montfort)
Virgem Maria, Santíssima Mãe de Nosso Senhor JESUS CRISTO, saúdo-vos com devoção e reverência. Proclamo-vos Senhora do meu destino e Rainha do meu coração.
Eu vos amo com toda a ternura do meu ser.
Venha hospedar-vos em minha casa, como hospedastes na casa de São João. Ficai sempre em meu coração, como estais no Coração de JESUS, Vosso adorável divino Filho.
Recebei a Jesus Cristo por mim, pois minha alma suspira pelo seu Sacratíssimo Corpo, meu coração deseja ardentemente estar unido a Ele. Quero sempre recebê-Lo com amor e adoração, para alcançar a salvação e a santificação. Vosso Divino Filho é a suave e santa refeição da minha alma. Amém.
Oração para comungar por meio da Santíssima Virgem
Salve Maria!Postando aqui uma série de textos Marianos de Santo Agostinho lindos sobre A Virgem Santíssima. Boa leitura!
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A Figura Simbólica de Maria no Gênesis
Está dito: Jesus Cristo foi formado "da estirpe de Davi segundo a carne", conforme o Apóstolo (Rm 1,3). Isso significa que foi modelado do limo da terra (Gn 2,7).
E nesse mesmo livro do Gênesis, está posto: "(Não havia ainda nenhum arbusto sobre a terra), porque não havia homem para cultivar o solo" (Gn 2,5). Isto é, nenhum varão tocara a Virgem, da qual nasceria Cristo.
"E uma fonte brotava da terra e regava toda a superfície" (Gn 2,6). "A superfície da terra", ou seja: "A face da terra" ou ainda: "" A dignidade da terra" significa muito justamente, a mãe do Senhor, a Virgem Maria, a quem o Espírito Santo irrigou.
Com efeito, ao Espírito Santo, o evangelho denomina "fonte" e "água"( Jo 4,14; Jo 7,38.39), para que do "limo" fosse formado aquele homem (Jesus Cristo). Foi ele colocado no paraíso, com a finalidade de trabalhá-lo e guardá-lo, isto é, cumprir e observar a vontade do Pai.
“A devoção à Virgem predispõe os medievais ainda um tanto rudes à delicadeza, à piedade, à proteção dos fracos, ao respeito das mulheres. “ Traz em si uma virtude de civilização e de cortesia. “Os testemunhos disso são infinitos e encantadores. “Imagine-se que no século XII um monge de Saint-Médard, Gautier de Coinci, relatou em trinta mil versos os milagres de Nossa Senhora. E que milagres primorosos, dignos da Légende Dorée! “Lá, um monge ignorante que sabe recitar apenas duas palavras ─ AVE MARIA ─, e que por sua ignorância é desprezado.
“Ele morre, e de sua boca saem cinco rosas em honra às cinco letras do nome MARIA.
“Uma freira, tendo abandonado o convento para se entregar ao pecado, volta após longos anos e encontra a Virgem ─ a quem ela nunca cessara, até nos piores pecados, de dirigir cada dia uma oração ─ ocupando durante todo esse tempo o seu lugar no ofício, de forma que ninguém percebeu sua ausência. “Um cavaleiro, em troca da fortuna, prometera ao demônio entregar-lhe sua mulher. Enquanto ele a conduzia, ela entrou por um momento numa capela da Virgem, e é então a Virgem que saiu da capela em seu lugar e puniu o demônio.
A Igreja Católica, que, instruída pelo Espírito de Deus, é "a coluna e a base da verdade", sempre considerou como divinamente revelada e como contida no depósito da celeste revelação esta doutrina acerca da inocência original da augusta Virgem, doutrina que está tão perfeitamente em harmonia com a sua maravilhosa santidade, e com a sua eminente dignidade de Mãe de Deus; e, como tal, nunca cessou de explica-la, ensina-la e favorece-la cada dia mais, de muitos modos e com atos solenes.
Aprenda a pronúncia das orações em latim: Ave Maria, Pai Nosso, Credo
A oração do Ângelus é uma meditação a respeito do Natal, feita através de três pontos essenciais, com muita brevidade. Ela é eminentemente lógica e bem construída.
Porém, em todas as coisas da Igreja, por cima de uma estrutura lógica e coerente, resplandece um universo de imponderáveis de unção e sacralidade que é uma verdadeira beleza, e que formam um todo com essa estrutura lógica e racional.
Vejamos como é a História do Natal no Ângelus:
1º ponto: O Anjo do senhor anunciou a Maria, e Ela concebeu do Espírito Santo;
2º ponto: Eis aqui a Escrava do Senhor, faça-se em mim segundo a Sua vontade;
3º ponto: O Verbo Divino se encarnou e habitou entre nós.
São três aspectos do Natal. O primeiro glorifica a mensagem angélica. O segundo, a atitude de Nossa Senhora de inteira obediência a essa mensagem.
O terceiro glorifica o fato do Verbo não só se ter encarnado, mas ter habitado entre nós.
Nesses três pontos está condensada toda a História do Natal de uma forma tão sintética, breve, lógica e densa, que não se devia acrescentar nada.
Cada ponto é seguido da recitação de uma Ave-Maria, que é uma glorificação de Nossa Senhora, por esse aspecto daquela verdade que o anjo anunciava.
Esse é o maior fato da História da humanidade, e a maior honra para o gênero humano é o Verbo se ter encarnado e habitado entre nós.
Por isso, se tornou hábito na piedade católica, pela aurora, ao meio-dia e depois, pelo crepúsculo, recitar o Ângelus.
Nas três etapas principais do dia, repetir essas verdades e louvar Nossa Senhora a respeito dessas verdades, e pedindo-lhe graças a propósito dessas verdades.
Como fica bonito o Ângelus rezado pela manhã, no meio-dia e no fim do trabalho às 6 horas da tarde!
Tem-se a impressão de um vitral que vai mudando de colorido, o Angelus também vai mudando de matizes: como é diferente entre o Ângelus rezado ao meio-dia, quando o ritmo de trabalho é intenso, e o Ângelus rezado no crepúsculo, quando tudo se reveste de uma suavidade, de uma espécie de começo de recolhimento.
A Igreja criou essa jóia, que é o Angelus, e a promove nas várias horas do dia, para tirar dela toda a beleza.
As coisas católicas são todas construídas na Fé com uma espécie de instinto do Espírito Santo para se fazer bem feitas. Nelas se encontra um mundo de harmonias.
No Ângelus há a harmonia admirável entre a maior clemência, simplicidade, profundeza de conceitos, e uma beleza indefinível que tem enfeites poéticos, literários, que não entra em choque com a Fé, mas, pelo contrário, são um complemento dela.
Imaginem que o Ângelus tivesse sido encomendado por um ministro ou presidente da República: decreto nº X mil e tanto: componha-se uma oração para ser recitada de manhã, ao meio-dia e à tarde de todos os dias, todos os anos, todos os séculos. Viria uma oraçãozinha relâmpago, com uma bobagem qualquer, vazia, seca. Poderia aparecer tudo, mas não apareceria o Ângelus.
Exatamente falta ao homem de hoje essa plenitude de espírito por onde as coisas se ordenam na linha da lógica, da coerência, da beleza com tanta naturalidade que a gente nem percebe o que está por detrás disso de bem pensado, de bem sentido, de bem realizado, de bem rezado e, sobretudo, de bem acreditado.
Procuremos, então, o espírito da Igreja Católica em todas as coisas da vida. Dos bons tempos da Igreja, da tradição da Igreja.
E sujeitando tais coisas a uma análise racional, saem sóis de dentro, saem belezas umas depois das outras, que é, exatamente, a riqueza inexaurível do espírito católico.
Então, qualquer coisa simples se mostra uma verdadeira maravilha.
O Ângelus rezado pelo camponês, pelo padre, pelo cruzado, pelo guerreiro da Reconquista da Espanha, pelo trapista: cada um dá um dos mil coloridos de um vitral. É tão simples, tão fácil, tão normal que, por isso mesmo, é uma verdadeira jóia.
Isso nos deve levar a ser cada vez mais devotos do Ângelus, não o omitindo em nenhuma ocasião, lembrá-lo em nossa oração matinal, lembrando de tudo quanto existe no Ângelus.
Fonte
Era o ano 590, em Roma. Já devastada por um transbordamento do Tibre, que havia alagado a cidade reduzindo-a à fome, irrompeu uma terrível peste.
Para aplacar a cólera divina, o Papa S. Gregório Magno ordenou uma litania septiforme.
Isto é, uma procissão geral do clero e da população romana, formada por sete cortejos que confluíram para a Basílica Vaticana.
Enquanto a grande multidão caminhava pela cidade, a pestilência chegou a um tal furor, que no breve espaço de uma hora oitenta pessoas caíram mortas ao chão.
Mas S. Gregório não cessou um instante de exortar o povo para que continuasse a rezar, e que diante do cortejo fosse levado o quadro da Virgem que chora, do Ara Coeli, pintado pelo evangelista S. Lucas.
Fato maravilhoso: à medida que a imagem avançava, a área se tornava mais sã e limpa à sua passagem, e os miasmas da peste se dissolviam.
Junto da ponte que une a cidade ao castelo, inesperadamente ouviu-se um coro que cantava, por cima da sagrada imagem: “Regina Coeli, laetare, Alleluia!”, ao qual S. Gregório respondeu: “Ora pro nobis Deum, Alleluia!”. Assim nasceu o Regina Coeli.
Após o canto, os anjos se colocaram em círculo em torno do quadro. São Gregório Magno, erguendo os olhos, viu sobre o alto do castelo um anjo exterminador que, após enxugar a espada, da qual escorria sangue, colocou-a na bainha, como sinal do cessamento do castigo.
Como recordação, o castelo ficou conhecido com o nome de Sant’Angelo. Em sua mais alta torre foi posta a célebre imagem de São Miguel, o anjo exterminador.
Fonte
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Provavelmente fico com ele, sem contar que é lindo!!
Assim que tiver tempo, vou postar!